O governador José Ivo Sartori recebeu jornalistas, comunicadores e gestores de grupos de comunicação, nesta segunda- feira, para homenagear os 80 anos da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), que serão completados no fim do ano. A solenidade ocorreu no Galpão Crioulo do Palácio Piratini e concedeu à ARI a medalha Simões Lopes Neto.
Fundada em 19 de dezembro de 1935 com 114 jornalistas de veículos da capital, a ARI tem hoje cerca de 500 associados ativos. O primeiro presidente foi o escritor Erico Verissimo, que sempre destacou os objetivos essenciais da organização: a liberdade de imprensa e de expressão e a melhoria das condições de vida dos jornalistas e de seus familiares.
- Essa missão continua até hoje, porque a ARI agrega empregados e empregadores, tendo como valores básicos a liberdade de expressão e o respeito ao direito - afirma o atual presidente, João Batista de Melo Filho.
Em 1940, cinco anos após a fundação, a associação participou pela primeira vez do Congresso Nacional de Jornalistas, representada pelo então presidente, Adail Borges Fortes da Silva. Em 1958, lançou o Prêmio ARI de Jornalismo, uma das mais tradicionais condecorações jornalísticas do Rio Grande do Sul.
De acordo com Batista Filho, a ARI posiciona-se como entidade "autônoma, laica e apartidária", que não se furta em atuar politicamente na defesa da sociedade.
Em seu pronunciamento, Sartori destacou a importância da entidade para a democracia:
- A ARI é a instituição representativa da liberdade de imprensa e da atividade democrática.
Segundo o secretário de Comunicação, Cleber Benvegnú, a Associação é "a guardiã de tudo que há de bom no ambiente da comunicação, uma inspiração para todos nós", falou.