O desaparecimento da professora de Biotecnologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Cláudia Pinho Hartleben completa oito meses nesta quarta-feira (9). Ela foi vista pela última vez na noite de 9 de abril.
O inquérito segue sob sigilo e, segundo o promotor José Olavo Passos e o delegado Félix Rafanhim, responsáveis pelo caso, a hipótese de homicídio é a principal linha de investigação.
A polícia já analisou 85 horas de câmeras de segurança, ouviu testemunhas e cumpriu mandados de buscas e apreensão. Até mesmo um retrato falado de um possível suspeito foi divulgado.
Após jantar com uma amiga, em uma noite de quinta-feira, a professora chegou em casa, no bairro Três Vendas, estacionou o carro na garagem e saiu ou foi forçada a sair, levando apenas a bolsa com dinheiro e documentos. Segundo familiares, Cláudia estava em um bom momento profissional e pessoal. Ela tem um filho do primeiro marido e era casada pela segunda vez.
Maria da Penha
Uma nova audiência de instrução sobre o caso de violência doméstica contra a professora foi marcada para o dia 14. Uma das testemunhas não compareceu na última audiência. A ação é movida pelo Ministério Público contra o ex-marido da docente. Ele responde por perturbação da tranquilidade dentro da Lei Maria da Penha.