Na primeira bateria de depoimentos da Operação Gol Contra, o Ministério Público acredita ter obtido informações que reforçam a tese de que eram cometidos crimes no gabinete do deputado Mário Jardel (PSD). As primeiras sete testemunhas, todas assessores ou ex-assessores do parlamentar, garantiram, em sua maioria, que foi montado um esquema de arrecadação de dinheiro dos funcionários, além de fraudes com diárias e indenização veicular.
Na quarta-feira, outras quatro oitivas estão agendadas. O MP pretende formalizar a denúncia contra Jardel até o fim da semana que vem. Para isso, o órgão ainda aguarda pelas quebras de sigilo fiscal e bancário de alguns suspeitos de envolvimento no esquema.
MP diz que Jardel pedia drogas usando termos como "picanha" e "cerveja"