O corpo de Marília Pêra foi sepultado na tarde deste sábado, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, no Rio de Janeiro. Sob aplausos de amigos, parentes e muitos fãs, o sepultamento ocorreu por volta das 16h. No início da tarde, o corpo fora velado na sala que leva o nome da atriz, no Teatro Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A atriz, cantora e diretora morreu neste sábado, aos 72 anos, no Rio. Em seus últimos meses de vida, a atriz lutou contra um câncer no pulmão. As informações são do portal G1.
Por volta das 14h30min, o corpo chegou ao Teatro Leblon e foi recebido por amigos e parentes. Uma hora depois, o velório foi aberto ao público e cerca de 50 fãs que estavam na porta do teatro prestaram suas últimas homenagens à atriz. Mesmo antes do corpo chegar ao Teatro Leblon, as atrizes Lavínia Vlasak, Rafaela Mandelli, Natália Lage e Arlete Salles, além do ator Cecil Thiré, já esperavam pelo velório. Além deles, Cássia Kiss, Luma Costa, Murilo Rosa, Marieta Severo, Regina Casé, Lília Cabral, Miguel Falabella também compareceram ao velório.
A atriz, que lutava contra um câncer havia 2 anos, morreu em casa, ao lado da família. Ela deixa os filhos Ricardo Graça Mello, Esperança Motta e Nina Morena e o marido Bruno Faria.
No último mês de agosto, ela foi a grande homenageada do Festival de Cinema de Gramado, onde recebeu o prestigiado Troféu Oscarito. No filme Chico – Artista Brasileiro, que está em cartaz nos cinemas, Marília participa com voz em off lendo trechos de O Irmão Alemão, mais recente romance de Chico Buarque, lançado no ano passado.
No ar com a quarta temporada da série de TV Pé na Cova, da Globo, Marília planejava para 2016 o lançamento de um disco com canções românticas. E de um musical a partir dessas canções, conforme contou a ZH em Gramado:
– Olha a coincidência: eu e Daniel Filho (outro homenageado da mesma edição do Festival de Gramado) pensamos em fazer um "docudrama" juntos, ele me dirigindo. A ideia é fazer um projeto casado com o disco, que terá canções como Ne Me Quitte Pas, alguma MPB e um Kurt Weill indicado pelo Miguel Falabella.
Confira a entrevista que Marília Pêra concedeu ao programa Timeline, da Rádio Gaúcha, em agosto:
