Antália, na Turquia, é, neste domingo, o centro das decisões no combate ao terrorismo, na sequência dos atentados ocorridos na última sexta-feira, em Paris, que deixaram 129 mortos e 352 feridos. O combate ao terrorismo já estava na pauta do encontro entre as 20 principais nações industrializadas e em desenvolvimento (G20), mas agora deve ganhar ainda mais força.
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, disse, na sexta-feira, que a União Europeia vai pedir que os líderes mundiais "respondam à ameaça terrorista extremista". O presidente francês, François Hollande, anunciou poucas horas depois dos atentados que não participaria da reunião de cúpula na Turquia.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu, na abertura da reunião, "esforços redobrados" para eliminar o grupo Estado Islâmico (EI), que reivindicou os atentados de sexta-feira em Paris.
- Vamos redobrar esforços para assegurar uma transição pacífica na Síria e para eliminar o Estado Islâmico - afirmou Obama em conferência de imprensa após uma reunião com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
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Na agenda, fixada ainda antes dos atentados de sexta-feira à noite na capital francesa, figura a guerra na Síria, a luta contra os jihadistas extremistas do autodenominado Estado Islâmico e as alterações climáticas.
Em Paris, os ataques ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o Stade de France, onde ocorria uma partida de futebol entre as seleções da França e da Alemanha.
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Os membros do G20 são: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, a China, Estados Unidos, França, Itália, Índia, Indonésia, Japão, México, República da Coreia (Coreia do Sul), Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia.
Confira o mapa dos ataques:
* Agência Brasil