Santa Maria sedia, até a manhã de hoje, um encontro entre militares que vieram ao Centro de Instrução de Blindados (CIBld) para debater a formação dos alunos com o uso de simuladores. Cerca de 30 pessoas participaram das discussões, entre instrutores e comandantes de escolas e centros de formação militares de várias regiões do país. Também estiveram presentes representantes de instituições do Chile, da Argentina e do Canadá.
- A gente fala em simulação e já se pensa na tecnologia, mas não é só isso. O mais importante na discussão é o que se quer alcançar com o treinamento e o grau de fidelidade que ele exige da simulação. Por isso, a demanda é por diferentes tipos de equipamentos, do caixão de areia à realidade virtual - comenta o comandante do CIBld, tenente-coronel Alex Alexandre de Mesquita.
O evento foi realizado pelo Centro de Educação e Cultura do Exército a partir de uma ideia do CIBld. Como Santa Maria é referência no uso de simulação virtual para o treinamento da tropa blindada, a conferência foi realizada na cidade. Mas a organização de uma próxima edição e a sede do debate ainda devem ser discutidos nesta quinta-feira.
Na tarde desta quarta-feira, três empresas apresentaram a tecnologia já desenvolvida para a formação e o treinamento de soldados. Elas foram convidadas porque já têm produtos sendo usados pelo Exército. A KMW do Brasil, que tem sede em Santa Maria, fornece simuladores de blindados usados no CIBld.
A santa-mariense Defii Ateliê de software já vendeu serious games e outros softwares para várias escolas e centros militares do Brasil e da Colômbia. E a sueca SAAB fornece equipamentos para simulação viva usados no Rio de Janeiro.