Devido ao temporal que desabou sobre o Estado na noite da última quarta-feira e a instabilidade que persistiu ainda ao longo da quinta, o nível do Guaíba chegou à marca dos 2m83cm, às 13h47min desta sexta-feira - e está apenas seis centímetros a baixo da marca histórica atingida na última segunda, de 2m89cm, o maior registro em 74 anos.
E, para desalento das famílias que seguem fora de casa desde a chuvarada da última semana, as águas seguem subindo. Se passar dos três metros, o Guaíba começa a transbordar novamente.
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Conforme o Centro Integrado de Comando (Ceic), a cheia deve se prolongar e retardar o retorno dos desabrigados para as ilhas da Região Metropolitana e demais localidades atingidas pelas enchentes.
Isso porque, apesar de a chuva ter dado uma trégua - até o início da próxima semana -, as bacias que envolvem o Guaíba também estão cheias, o que deverá contribuir para o aumento no volume da água que chega à Capital. O Rio Jacuí, por exemplo, sobe lentamente entre Rio Pardo e Porto Alegre e há vazão dos rios Caí, Sinos e Gravataí.
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Outros fatores que tornam a situação mais crítica, são o fato de a Lagoa dos Patos estar com o nível também alto, o que dificulta o escoamento das águas e a presença do vento Sul.
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Nível do Guaíba volta a subir e atinge a marca de 2m83cm
Segundo o Ceic, cheia deve adiar retorno de desabrigados para casas
Bruna Scirea
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