Três militares das Forças Armadas Britânicas teriam provocado uma confusão que resultou em brigas e danos ao patrimônio em um hotel em Porto Alegre, na noite de domingo. Os ingleses teriam assediado mulheres, agredido um hóspede, quebrado o carro de outro e danificado um elevador do estabelecimento. A Brigada Militar foi chamada, e, agora, a Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar o caso.
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De acordo com a titular da Delegacia de Polícia para o Turista (DPTur) da Capital, delegada Camila Defáveri, o trio de militares - um sargento, um subtenente e um capitão - teriam feito check-in no hotel às 11h27min de domingo. À noite, teriam saído para conhecer a cidade e retornado por volta das 22h30min.
- Eles voltaram bastante embriagados. O tumulto ocorreu porque eles assediaram duas mulheres, hóspedes do hotel, uma delas gestante. Depois, agrediram um colega de trabalho delas que tentou defendê-las - conta a delegada.
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Após a Brigada Militar ter sido acionada para conter a confusão, os três ingleses - dois deles de 37 anos e um de 28 anos - ficaram sob guarda do Exército brasileiro. De acordo com assessoria de comunicação do Comando Militar do Sul (CMS), o trio, que não teve a identidade divulgada, veio ao Brasil para observar um exercício avançado de operações de paz, realizado pelo próximo contingente do Batalhão Haiti, que deve embarcar para missão naquele país no final do ano. Ainda conforme o CMS, os três estão detidos em uma unidade do exército na Capital, à espera do adido militar do Reino Unido para decidir quais medidas serão adotadas.
- Estamos empreendendo todos os esforços possíveis para encaminhar o inquérito com a maior celeridade, em razão da situação de transitoriedade deles (dos militares ingleses) no Brasil. Até o momento, tudo aponta para que ao menos o sargento, que é o principal responsável pela desordem, seja indiciado por lesão corporal, dano ao patrimônio e perturbação da tranquilidade - explicou a delegada Camila.
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A cônsul honorária britânica no Rio Grande do Sul, Denise Crawshaw Pellin, classificou o ocorrido como "lamentável" e informou que a situação já foi comunicada à Embaixada Britânica em Brasília, que está apurando os fatos.
* Zero Hora
