Maior número de leitos, geração de empregos e melhor infraestrutura. Essas foram algumas das promessas feitas na manhã desta sexta-feira durante a cerimônia de assinatura do contrato para a construção de um novo prédio do Hospital Moinhos de Vento.
Com oito andares e capacidade para atender até 3 mil pacientes por ano, o novo empreendimento, localizado na Dr. Vale, começa a ser construído ainda em outubro. A previsão é de que fique pronto em 18 meses.
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A unidade contará com cem leitos, divididos em Unidades de Internação, Centro de Terapia Intensiva Adulta e Centro de Terapia Hematológica (especializado no tratamento de doenças onco-hematológicas).
Ao todo, serão investidos cerca de R$ 100 milhões no novo prédio, que se destacará por oferecer atendimento especializado às necessidades especiais de cada unidade, como a climatização específica para a área de hematologia.
Durante a cerimônia, realizada no dia em que a instituição comemorou seus 88 anos, o superintendente executivo do hospital, Fernando Andreatta Torelly, destacou que o crescimento é uma necessidade do setor de saúde, tanto no âmbito público quanto no privado.
- Dos 380 leitos que temos disponíveis atualmente no hospital, há uma média diária de 411 pacientes internados. Isso faz com que um paciente permaneça na emergência por mais tempo à espera de leito de internação - relatou.
Torelly afirmou, ainda, que com o novo empreendimento será possível aumentar em cerca de R$ 20 milhões o repasse anual para o serviço público de saúde. O valor investido pela instituição no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) é de R$ 50 milhões por ano.
Esse repasse colaborou, no ano passado, para a construção do Hospital Restinga. Com o novo empreendimento e a ampliação dos serviços oferecidos pelo Hospital Moinhos de Vento, o repasse anual poderá chegar aos R$ 70 milhões.
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Conforme o Secretário Estadual da Saúde, João Gabardo, que esteve presente na cerimônia ao lado do secretário municipal da Saúde, Fernando Ritter, e do prefeito José Fortunati, a criação dos novos leitos reflete uma necessidade crescente no serviço de saúde do Estado, que está se adaptando ao aumento da população idosa:
- Nas últimas décadas, tivemos um aumento da expectativa de vida em quase 20 anos, e isso encarece o sistema de saúde. Temos de nos preparar cada vez mais para enfrentar esta nova realidade - comentou.