Como qualquer garoa, um furacão se forma a partir da evaporação de água para a atmosfera - só que em grandes proporções, numa área de centenas de quilômetros. E em condições especiais: no meio dos oceanos, em regiões de águas muito quentes e ventos calmos. Por isso, os furacões são fenômenos tipicamente tropicais - assim como o Patricia, que se aproxima do México nesta sexta-feira.
Utilizando dois critérios - a velocidade dos ventos e os danos causados pelo fenômeno -, os meteorologistas classificam os furacões. As rajadas de vento devem ter pelo menos 118 km/h. Depois, quanto mais poder de destruição, mais violento é o fenômeno, dentro de uma escala de cinco categorias. Sendo a 5 a mais perigosa - e que é a classificação do Patricia.
A escala foi batizada de Saffir-Simpson, uma homenagem aos dois americanos que desenvolveram essa gradação na década de 1970. Veja abaixo a diferença entre cada categoria: