O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), só deverá protocolar na próxima segunda-feira os recursos às três liminares concedidas por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendendo o ritmo de tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff preestabelecido pelo peemedebista. Cunha anunciou o rito em resposta à questão de ordem apresentada pela oposição. Segundo a assessoria de Cunha, um dos três agravos regimentais ainda estava sendo redigido na tarde desta sexta.
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De acordo com assessores, depois de pronto, o terceiro recurso ainda passará por revisão do presidente da Câmara, assim como as outras duas peças, que também aguardam aval do peemedebista para serem encaminhadas ao STF. A expectativa inicial era de que Cunha apresentasse nesta sexta os recursos. O parlamentar passou a manhã reunido com advogados em sua residência oficial, na capital federal, discutindo os detalhes das peças. Por volta das 11h30, ele deixou o local e embarcou para o Rio de Janeiro.
Conforme publicou mais cedo a Agência Estado, os advogados do presidente da Câmara também estão preparando nota respondendo à decisão do ministro do Supremo Teori Zavascki, autorizando abertura de novo inquérito contra ele e ao novo pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), solicitando o bloqueio de duas contas bancárias na Suíça atribuídas a Cunha.
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- Não tive acesso a nada. Falarei por nota e meu advogado responderá o que for necessário no tempo que tiver acesso - disse Cunha ao Broadcast Político.
*Estadão Conteúdo