Um avião russo com 224 pessoas a bordo caiu na região do Monte Sinai, no Egito - os destroços foram encontrados por aviões do Exército entre as aldeias de Al-Kuntillah e Al-Kaseema. Segundo informou o gabinete do primeiro-ministro, Chérif Ismaïl, 45 ambulâncias com equipes de emergência trabalham no resgate.
Não há nenhum sobrevivente. Uma fonte de segurança disse às agências de notícias internacionais que a caixa preta do avião foi encontrada.
O Airbus A-32 da empresa russa KogalimAvia, conhecida como Metrojet, havia decolado do resort do Mar Vermelho de Sharm el-Sheikh, com destino a São Petersburgo, na Rússia. A aeronave perdeu contato com radares 23 minutos depois, sobre o Sinai.
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De acordo com as autoridades, as primeiras vítimas da queda já foram retiradas em meio aos destroços - são 217 passageiros e sete tripulantes. Conforme informações iniciais, os passageiros haviam se declarado turistas russos.
O presidente russo, Vladimir Putin, divulgou um comunicado expressando condolências às famílias das vítimas e ordenou ao seu governo que ofereça assistência imediata aos parentes. Ele também pediu a abertura de uma investigação sobre a queda e ordenou o envio de um avião de emergência para colaborar nos trabalhos de resgate. Já o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvédev, pediu ao ministro dos Transportes, Maxim Sókolov, que viaje com urgência para o Egito. Familiares que chegam ao aeroporto de Pulkovo, em São Petersburgo, estão sendo levados a um centro de crise.
No Twitter, a Airbus, fabricante do A-321, informou já estar a par da situação. Segundo a empresa, mais informações serão fornecidas assim que estiverem disponíveis.
A região onde a aeronave caiu é montanhosa, de difícil acesso, e dominada por grupos armados radicais, como o jihadista Estado Islâmico. O último acidente aéreo no Egito foi em janeiro de 2004 e deixou 148 mortos, incluindo 134 turistas franceses - quando um Boeing 737 da empresa egípcia Flash Airlines caiu no Mar Vermelho, poucos minutos depois de decolar do aeroporto de Sharm el-Sheikh.
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* Zero Hora com agências