Ataques aéreos realizados pelo governo em Ain Tarma, reduto rebelde a leste de Damasco, deixou mortos e feridos na Síria. As vítimas estavam em um mercado popular.
De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, ao menos 12 civis foram mortos, e ainda não há um número exato de feridos.
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Nesta terça-feira, a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, se reuniu com autoridades iranianas para discutir sobre como alcançar a paz na Síria e combater o Estado Islâmico.
"Concordamos que apenas uma solução política que abranja todas as partes pode assegurar uma saída estável para o conflito da Síria, e para isso se necessita um esforço conjunto de todas as partes atuantes na região e também de forças internacionais", indicou um comunicado da União Europeia.
O Irã apoia o presidente sírio Bashar al-Assad, que combate os rebeldes que querem o depôr com ajuda de potências ocidentais.
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Mogherini e os ministros das Relações Exteriores da UE reiteraram na segunda-feira que Assad não poder ter um papel no futuro do país, mas pediram uma "transição pacífica e inclusiva" para um novo governo que poderia incluir figuras do regime atual.
Alguns Estados membros estimam, no entanto, que seja inevitável que Assad tenha um papel interino. Outros, como França e Grã-Bretanha, se opõem.