A presidente Dilma Rousseff convocou reunião com os 31 ministros de sua equipe para esta quinta-feira. O encontro será o primeiro depois da reforma administrativa anunciada na última semana por Dilma, em que foram extintos oito ministérios, com a fusão de alguns órgãos e perda do status de ministério de outros.
O encontro está marcado para as 16h, no Palácio do Planalto. A intenção de Dilma é ter uma primeira conversa com todos os ministros após o remanejamento ou inclusão de dez auxiliares diretos e após o TCU rejeitar as contas do governo de 2014. Ao anunciar a reforma, a presidenta disse que o objetivo seria tornar a coalizão de governo mais "equilibrada" e construir um ambiente de "coesão parlamentar".
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A avaliação interna do Planalto é que o quadro é grave, mas que os integrantes do governo ainda possuem capacidade de reatividade. Mais de oito meses depois, esta será a segunda reunião ministerial do segundo mandato de Dilma. A primeira ocorreu no dia 27 de janeiro na Granja do Torto, em Brasília.
Nesta quarta-feira, a sessão do Congresso Nacional marcada para analisar os vetos presidenciais foi encerrada sem apreciação de nenhum ponto pelo segundo dia consecutivo e, novamente, por falta de quórum. No início da noite, o Tribunal de Contas da União recomendou por unanimidade a rejeição das contas da presidente do ano passado, parecer que será submetida a deliberação do Congresso Nacional.
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Ao longo da tarde, Ricardo Berzoini, que tomou posse como ministro-chefe da Secretaria de Governo, reuniu-se com deputados de partidos da base aliada após o anúncio de que o bloco partidário formado por PP, PTB, PSC e PHS se manteria na Câmara dos Deputados mesmo depois da ruptura com o PMDB.
Estiveram presentes Rogério Rosso (líder do PSD), Eduardo da Fonte (líder do PP), Maurício Quintella (líder do PR), Aluisio Mendes (PSDC-MA), Celso Russomanno (líder do PRB), José Guimarães (líder do governo na Casa), Domingos Neto (líder do PROS), Marcelo Squassoni (PRB-SP), André Moura (líder do PSC) e Marcelo Aro (líder do PHS), além de Guilherme Campos (presidente em exercício do PSD).
*Agência Brasil