Em assembleia marcada por cisão e tumulto, o Cpers decidiu pelo fim da greve dos professores a partir de segunda-feira. Com isso, as aulas da rede estadual serão retomadas, normalmente, nos três turnos. No entanto, haverá dias isolados de paralisação e retomada da greve em caso de novo parcelamento de salários.
Já na terça-feira, dia 15, está prevista uma paralisação dos professores, acompanhando o calendário de mobilização do Movimento Unificado, que reúne outras 42 categorias de servidores. Para este dia, estava previsto o pagamento da terceira parcela do salário de agosto. Mas o Palácio Piratini anunciou nesta sexta que vai pagar R$ 1 mil aos servidores públicos já na segunda-feira.
O dia 22 deve ser mais um dia de paralisação nas escolas, devido à provável votação dos projetos propostos por Sartori na Assembleia Legislativa.
Além disso, mesmo que não tenha sido votada por causa do tumulto, a proposta que define a retomada da greve por três dias, em caso de novo parcelamento, fica valendo. Assim, os professores podem parar novamente de 30 de setembro a 2 de novembro.
O calendário de recuperação das aulas perdidas, devido aos dias de greve, deverá ser acordado pelas próprias escolas. Depois, os diretores levam as propostas às Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), e os planos serão enviados à Secretaria Estadual de Educação (Seduc) para que sejam homologados.
Veja o tumulto durante a assembleia do Cpers:
*Zero Hora