A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,6% no trimestre maio-julho, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados na manhã desta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do maior resultado desde 2012, quando a série teve início.
A taxa apurada em igual período do ano passado foi de 6,9%. No trimestre móvel até abril deste ano, a taxa havia sido de 8%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 1.881 no trimestre até julho de 2015. O resultado representa alta de 2% em relação ao período de maio a julho de 2014 e recuo de 0,9% ante os três meses até abril deste ano. A comparação é feita com o trimestre até julho ante o trimestre até abril para que não haja repetição das informações coletadas, segundo o IBGE, já que a cada mês são visitados 33% dos domicílios da amostra.
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A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 164,1 bilhões no trimestre até julho de 2015, alta de 2,3% ante igual período do ano passado e recuo de 0,9% ante o trimestre até abril deste ano.
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação com periodicidade trimestral para todo o território nacional. A nova pesquisa tem por objetivo substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.