Acelerador do furto e do roubo de veículo, o comércio clandestino de autopeças soma 1,3 mil pontos de venda no Estado, segundo estimativas de autoridades. Esses estabelecimentos "caíram na ilegalidade" em 20 de agosto, data-limite estipulada pela lei federal 12.977/2014 para ser iniciado o processo de regularização no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) - nesta semana, dois deles foram fechados em Porto Alegre por ação da Polícia Civil.
O número é seis vezes maior do que o dos 217 Centros de Desmanche Veicular (CDV) que se registraram no Detran. A partir da próxima semana, o órgão encaminha ofício às 497 prefeituras do Rio Grande do Sul comunicando as novas regras e solicitando a cassação de alvarás (se existirem) e o fechamento de ferros-velhos e de desmanches que operam fora da lei - fora da lista do Detran.
- Somente os CDVs registrados pelo Detran podem vender autopeças usadas - alerta Carla Badaraco, diretora técnica do Detran.