- Nós precisamos ter mais opções do que apenas o botão de "gostar". Por que não temos outras opções como "sinto muito", "interessante" ou "não curti"? - foi a pergunta, enviada pela internet por Sayed, morador da cidade de Cairo, no Egito, para o presidente e fundador do Facebook, Mark Zuckerberg.
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Depois de tantas vezes a resposta ter sido "não precisamos", Zuckerberg devolveu com uma surpresa na sessão de perguntas e respostas aberta ao público, realizada na última terça-feira em Menlo Park, cidade onde está localizada a sede do Facebook.
- As pessoas perguntam sobre o botão de "dislike" há anos. E hoje é um dia especial. É o dia em que falamos que estamos trabalhando nisso. Estamos muito perto de testá-lo - respondeu o criador do Facebook.
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Ele respondeu que a demora se deve ao fato de que a empresa não queria transformar o site em uma espécie de fórum, onde as pessoas colocam os posts para cima ou para baixo - para evitar que aquela postagem sobre seu dia seja "não curtida".
- Mas percebemos que as pessoas não querem rebaixar os posts dos outros. Elas querem uma forma de expressar empatia. Nem todos os momentos são bons. Você pode estar compartilhando algum história dos refugiados que te emocionou ou a perda de uma familiar. Vai ser importante ter mais do que o botão "like" para expressar seus sentimentos em um post - explicou Zuckerberg.
O empreendedor falou que está sendo bem mais difícil do que parecia desenvolver o botão, mas que uma ideia já está encaminhada. Não deve demorar muito para a opção aparecer para alguns usuários testarem e, depois, ser expandida para todo mundo no Facebook.
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Diferente de um não curti
Facebook está desenvolvendo o botão "dislike"
Após anos de questionamentos sobre o assunto, criador do site anunciou que a opção está perto de se tornar realidade, mas em fase de testes
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