Na porta de casa, saindo da faculdade, na parada de ônibus ou na saída de uma festa. Não importa o lugar ou a situação, o fato é que os jovens continuam sendo alvos vulneráveis para os assaltantes.
- O perfil da vítima corresponde à faixa etária predominante demograficamente em Santa Maria. O Centro é usualmente o bairro no qual há maior concentração de bares e boates, justamente frequentados por essa parcela da população no horário referido - destaca o sociólogo da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Francis Moraes de Almeida.
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Mesmo que seja difícil escapar do perigo, é possível investir em precauções para aumentar a segurança e diminuir as chances de ser a próxima vítima.
- Evite ruas escuras e de pouco movimento. Se for sair à noite, ande em grupos. Evite também andar com o celular na mão, pois isso tira a atenção do que está acontecendo ao redor, além de expor o aparelho e aumentar as chances do roubo - explica o delegado regional, Sandro Meinerz.
Ande acompanhado
Especialistas e autoridades concordam que andar na companhia de mais pessoas e escolher o caminho mais iluminado torna a vida do bandido mais difícil. E é possível se ter uma ideia disso quando olhamos as estatísticas: apenas 1,33% dos assaltados entre 1 de junho e 19 de agosto estavam em grupo. E, em quase todos os casos, as vítimas foram atacadas por um grupo de assaltantes. - Para um grupo ser atacado, é necessário que outro grupo o ataque. Quando o bandido atua sozinho e vê um grupo capaz de reagir, ele não ataca. É mais fácil atacar a pessoa sozinha - aponta Meinerz.