O juiz de Três Passos, Marcos Luís Agostini, tem até o dia 13 de agosto para anunciar se os réus do caso Bernardo irão a júri. O magistrado tem quatro opções, que poderão dar continuidade, ou não, ao processo.
Caso o juiz se convença da materialidade dos fatos e de indícios de autoria ou de participação, os réus Leandro Boldrini, Graciele Uguline, Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz irão a júri popular.
- A nossa expectativa é a sentença de pronúncia dos quatro acusados, para que pessoas da sociedade julguem os atos cometidos pelos réus. Acredito que até quinta-feira, no mais tardar, sexta-feira, essa sentença será enviada ao cartório pelo júri - disse o advogado da avó de Bernardo, Marlon Adriano Taborda.
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Outra sentença poderá ser a impronúncia. Nesse caso, o magistrado pode considerar que não há prova da existência do fato ou indícios de autoria. O processo seria arquivado. Ainda há as opções de absolvição sumária - se o juiz decidir que há prova segura da inocência dos acusados, os réus são inocentados. E, por último, desclassificação, caso Agostini se convença, em discordância com a acusação (no caso, o Ministério Público), da existência de crime diferente daquele pelo qual os réus foram denunciados, que não seja doloso contra a vida. Neste último, seriam julgados em Vara Criminal.
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A defesa de Leandro Boldrini informou que não se pronuncia sobre o processo.
Após os interrogatórios, realizados no dia 27 de maio no Foro de Três Passos, as partes fizeram as alegações finais. A defesa de Edelvânia Wirganovicz foi a última a entregar os memoriais - foram apresentados na segunda-feira.
Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, foi assassinado em abril do ano passado, em Três Passos. De acordo com a delegada responsável pela investigação, o menino foi morto por uma injeção letal.
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