Com o propósito de contribuir para o debate sobre a retomada do desenvolvimento do Estado, ZH solicitou a lideranças empresariais, sindicais e políticas artigos analíticos e propositivos a partir da seguinte questão: O Rio Grande tem saída? Como? A série, iniciada em junho com opiniões de representantes de entidades empresariais, teve continuidade em julho com sindicalistas e lideranças classistas e está sendo retomada agora com parlamentares. Em setembro, será a vez de governantes.
*Edson Brum, presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul
Na superação de um grande problema, é preciso aceitar sua existência, mapear suas reais dimensões e dar o primeiro passo. Por mais dura que seja a caminhada, ela não começa sem essa pegada inicial que foi impressa ao longo do primeiro semestre de 2015. Porém, ao considerarmos a profundidade da crise das finanças públicas do Rio Grande do Sul, as medidas administrativas não são mais importantes do que uma profunda mudança de cultura. O insustentável endividamento decorre de um déficit que cresce há décadas. A responsabilidade é de todos, representados ou representantes. É preciso que nos perguntemos: do que cada um está disposto a abrir mão?
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