A taxa de desemprego subiu para 5,9% no Rio Grande do Sul no segundo trimestre de 2015. O desempenho gaúcho seguiu a tendência nacional e alcançou seu maior índice desde 2012. O dado, extraído da PNAD Contínua, foi divulgado na manhã desta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No primeiro trimestre do ano, a taxa de desemprego estimada entre os gaúchos foi de 5,6%. Mesmo com a alta, o Rio Grande do Sul apresenta o terceiro menor índice do país, atrás de Santa Catarina (3,9%) e Rondônia (4,9%).
A maior taxa foi registrada na Bahia, onde o desemprego subiu para 12,7%. Alagoas (11,7%) e Rio Grande do Norte (11,6%) aparecem em segundo e terceiro lugares nesse quesito. A média nacional foi de 8,3%.
A combinação de dois fatores contribuiu para a elevação do índice em todo o país, segundo o IBGE: o aumento de pessoas à procura de emprego e a não criação de vagas. O número de pessoas com emprego foi de 92,2 milhões, ficando estável em relação aos primeiros três meses do ano. Já a quantidade de trabalhadores empregados ou em busca de uma colocação no mercado subiu 1,8% entre abril e junho, atingindo 100,5 milhões.
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O rendimento mensal dos trabalhadores também apresentou resultado negativo no segundo trimestre. No Rio Grande do Sul, a renda média atingiu R$ 2.017, 35, uma queda de 1,6% em relação ao primeiro trimestre. O valor fica abaixo dos números da Região Sul (R$ 2.037.36), mas acima dos indicadores nacionais (R$ 1.882,20).
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação com periodicidade trimestral para todo o território nacional. A nova pesquisa tem por objetivo substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.
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