O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou na noite desta terça-feira o destaque do PPS à proposta de Emenda à Constituição (PEC) 443, que incluía as carreiras do Fisco, da União, dos Estados, municípios e do Distrito Federal, além do advogado-geral da União, entre as beneficiadas pela vinculação de salários com os vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
O texto da PEC estipulava os subsídios em 90,25% dos pagos aos ministros. A emenda precisava de 308 votos favoráveis para ser aprovada, mas obteve 269 votos a favor e 185 contra.
Segundo o líder do PR, deputado Maurício Quintella Lessa (AL), o impacto da PEC seria de cerca de R$ 10 bilhões. O Ministério do Planejamento informou que determinadas carreiras teriam aumento de 66% com a confirmação da proposta.
Líder do PT na Câmara, o deputado Sibá Machado (AC) disse que a PEC, se aprovada, permitiria o aumento dos gastos para além dos auditores e deixaria "a janela aberta para escalonamento para além dos funcionários da Receita. Pode haver uma contaminação do parâmetro que está sendo construído".