O braço egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reivindicou em um comunicado publicado nesta sexta-feira o lançamento de foguetes a partir da Península do Sinai, que explodiram no sul de Israel sem causar vítimas.
"Três foguetes Grad foram disparados contra posições judaicas na Palestina ocupada", disse em um comunicado no Twitter o grupo "Província do Sinai", que fez do norte da península egípcia seu reduto.
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Chamado anteriormente de Ansar Beit al-Maqdess, o grupo mudou seu nome para marcar sua fidelidade ao EI, que proclamou um "califado" nos territórios conquistados no Iraque e na Síria.
Em seu comunicado, o grupo acusa Israel de "apoiar" o exército egípcio durante os ataques que lançou na quarta-feira contra militares egípcios no norte do Sinai e disse que agiu em retaliação pelo suposto apoio.
Na quarta-feira, o ramo egípcio do EI lançou uma série de ataques coordenados contra postos de controle militar no norte do Sinai. Os confrontos sem precedentes entre jihadistas e soldados egípcios fizeram 17 mortos entre os militares e 100 mortos entre os extremistas.
* AFP