A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) espera que a obra de esgotamento sanitário de todo o Distrito Industrial de Santa Maria comece neste mês. As informações são da Rádio Gaúcha.
Esta semana termina o prazo de recurso para as empresas que não venceram o processo licitatório que foi lançado em abril. A empresa vencedora é a Podolak Serviços de Saneamento, do Paraná, que fará o serviço ao preço de R$ 1.347.199,74. A obra estava orçada em 1,5 milhão. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Projetos Estratégicos, Jaques Jaeger acredita que cerca de 40 empresas, instaladas e em processo de instalação, serão beneficiadas.
O nome da vencedora foi anunciado em 22 de junho. A previsão é que a obra termine em até 8 meses assim que houver a assinatura da ordem de serviço. Apesar disso, a superintendência da Corsan na Região Central espera que até dezembro o trabalho esteja concluído. "A obra deve ser executada de forma rápida, pois não será necessário abrir (o asfato da) a avenida", conta o superintendente José Roberto Ceolin Epstein. "O que pode ocasionar em demora é a aquisição de materiais (para a obra)".
A obra pretende substituir o atual sistema fossa-filtro de saneamento, que trabalha de forma individual, por um sistema separador absoluto, que trabalha de forma coletiva. De acordo com o superintendente Epstein, o sistema atual "é aceitável, mas não é 100% eficiente". Há um custo maior para as empresas em mantê-lo por conta de ser individual e as próprias empresas terem que dar o destino correto aos resíduos. Além disso, devido ao processo de destinação do material, o sistema fossa-filtro é mais prejudicial ao meio-ambiente, já que afetar sumidouros que fazem a ligação com lençóis de água que ficam no subsolo.
Com o novo sistema, o separador absoluto, a coleta será feita de forma que os resíduos serão enviados para a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) que fica Vila Lorenzi de uma só vez por meio de tubulações. Antes de ir para o local, deve passar pela estação que fica no bairro Santa Marta. Assim, o processo deve ser mais barato para as empresas e menos prejudicial ao meio-ambiente.