Parte dos servidores das justiças Eleitoral, do Trabalho e Federal no Estado começaram, nesta terça-feira, uma greve em busca de reposição salarial. Em Porto Alegre, o movimento foi marcado por um protesto: o ato iniciou na frente da Justiça do Trabalho e culminou na sede do Tribunal Regional de Trabalho da 4ª Região (TRT4), na Avenida Praia de Belas.
De acordo com José Paulo de Oliveira Barros, diretor da Secretaria de Políticas Sociais do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal (Sintrajufe-RS), a adesão foi grande no primeiro dia de paralisação, no Interior e na Capital, e tende a aumentar. Os grevistas apoiam a aprovação do PLC 28/15, que pode ser votado nesta quarta-feira no Senado.
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- É um projeto de reposição da inflação. Estamos sem reposição da inflação há nove anos - diz Barros, lembrando que haverá representantes gaúchos da categoria no Congresso.
Segundo o Sintrajufe, a greve tem duração indeterminada.
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TRT4 determina manutenção de 30% do efetivo
A Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região encaminhou para publicação uma portaria que determina às unidades judiciárias e administrativas a manutenção de 30% do efetivo durante o período em que perdurar o movimento, para a garantia das atividades essenciais, especialmente as medidas judiciais urgentes. A prioridade deve ser dada ao serviço de protocolo, à realização de audiências e à expedição de alvarás.
O site do TRT-RS disponibilizará, a partir desta quarta-feira, em sua página principal, a relação das Varas do Trabalho que, em razão da greve, publicaram portaria deliberando suspensão de prazos processuais e restrição no horário de atendimento ao público.
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