Estrela do mundo corporativo, a ex-diretora da Hewlett-Packard Carly Fiorina é o que há de novo na disputa pela presidência dos Estados Unidos em 2016. Ela foi a quinta a almejar a vaga no Partido Republicano (depois, o apresentador de TV Ben Carson também anunciou disposição de concorrer, aumentando o número oficial de candidatos para seis) e a primeira mulher no portfólio do Grand Old Party.
O slogan de campanha de Carly não poderia ser diferente: "Somente nos EUA uma jovem pode começar como secretária e trabalhar para se tornar CEO de uma das maiores companhias de tecnologia do mundo". Sutilmente, esse lema alfineta Hillary Clinton. Apesar de seus mais de 50 anos de atividade política, a ex-secretária de Estado continua sendo vista, na vida pública, como representante da dinastia formada com o marido ex-presidente.
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No país dos negócios, altos executivos são presença constante no primeiro escalão de governos. Para o cargo mais alto, porém, os americanos têm preferido políticos profissionais. Ironicamente, o último genuíno representante da iniciativa privada a disputar seriamente a Casa Branca foi o candidato independente Ross Perot. Em 1992, ele foi apontado como responsável por tirar votos do candidato à reeleição, George H. W. Bush, e facilitar a vitória de ninguém menos do que o futuro presidente Bill Clinton.
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