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Em entrevista ao programa Timeline, da Rádio Gaúcha, o presidente do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Levy Fidelix, comentou sua condenação em primeira instância ao pagamento de R$ 1 milhão por declarações homofóbicas dadas durante a campanha presidencial.
O político, que se diz "defensor da pátria e da família", iniciou a entrevista dizendo não ser um "criminoso". Ele avaliou as ideias expostas durante o debate eleitoral, quando disse que "dois iguais não fazem filho" e "aparelho excretor não reproduz":
- Eu expressei o que o povo brasileiro pensa e, muitas vezes, não tem coragem de expressar - disse.
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Segundo Fidelix, seu advogado deve fazer uma apelação ao TJ, que determinou o pagamento da indenização a movimentos ligados à população LGBT (sigla para lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros). Ele acredita que o colegiada deve revisar a sentença.
Para o político, a sentença foi injusta, porque ele estava "apenas expressando suas ideias". Conforme Levy, não há justificativa para o processo, uma vez que questões "mais graves" não tiveram intervenção judicial.
- Não processaram a Dilma, que perdeu a Copa - disse.
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Levy acredita que "não há preconceito" contra a comunidade LGBT, e que existe um "movimento gayzista infiltrado" no Brasil. Ele reiterou ser contra a união homoafetiva porque ela "não pode gerar filhos":
- Coloca cem pessoas do mesmo sexo em uma ilha e volta daqui a cem anos. Vão estar todos mortos.
O presidente do PRTB disse não se importar com atos homossexuais "na intimidade", mas que é contra o "exibicionismo".
- Não pode é afrontar. Exibir, mostrar genitália, se beijar em público - opinou.