A presidente Dilma Rousseff decidiu esperar um momento de menos turbulência política para indicar o novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Diante do clima de confronto criado com a lista de políticos suspeitos de envolvimento no escândalo de corrupção na Petrobras e com a perspectiva de sofrer nova derrota caso o nome passasse agora por sabatina no Senado, Dilma resolveu segurar mais um pouco a indicação.
Na lista dos cotados para substituir o ex-ministro do Supremo Joaquim Barbosa estão o jurista Clèmerson Merlin Clève, professor titular da Universidade Federal do Paraná, e o tributarista Heleno Torres, que só não chegou à Corte em 2013 porque Dilma atribuiu a ele o "vazamento" da notícia sobre sua nomeação.
Embora Torres seja o candidato preferido do presidente do STF, Ricardo Lewandowski, desta vez o ministro também apresentou ao governo outros dois nomes que o agradariam: Marcus Vinícius Furtado Coêlho, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e o jurista paranaense Luiz Êdson Fachin.
Precaução
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