Criminosos estão utilizando celas das penitenciárias de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), Modulada de Charqueadas e do Presídio Central de Porto Alegre para ordenar assassinatos e gerenciar o tráfico de drogas em Campo Bom, São Leopoldo, Guaíba, Igrejinha e na Capital. Segundo o Ministério Público (MP), que cumpriu 10 mandados de prisão preventiva e outros de busca nessas cidades na manhã de hoje, eles utilizam smartphones livremente "como se estivessem em escritórios".
Detentos promovem a farra da cocaína no Presídio Central
Conforme o promotor Ricardo Herbstrith, a investigação começou em junho de 2014, após a Operação Praefectus, que revelou a ação de chefes de galerias do Presídio Central. Os suspeitos pertencem à facção Manos e são focados no tráfico. No decorrer da ação do MP, 30 pessoas foram presas e houve a apreensão de 31 quilos de crack, 32 quilos de maconha, cinco quilos de cocaína, três veículos clonados, um fuzil, dez pistolas, duas espingardas, uma submetralhadora e três coletes.
Secretário de Segurança diz que celulares em presídios são inaceitáveis
- A partir das celas, eles administram suas células criminosas como se estivessem em escritórios - diz o promotor Ricardo Herbstrith.
VÍDEO: a farra da cocaína no Central