O pedágio de Bombinhas está completando um mês com um balanço de R$ 1 milhão arrecadado e, apesar de ainda ser uma medida em fase inicial, a administração do município já recebeu consulta de seis prefeituras, duas delas de Santa Catarina, que estudam aplicar a cobrança.
Outros locais que também cobram para acesso
A chamada Taxa de Preservação Ambiental (TPA) foi implementada no dia 6 de janeiro, após três anos de discussões na cidade. O total pago pelos turistas ainda deve aumentar, já que quem entra no município de carro tem até 30 dias para efetuar o pagamento. A arrecadação de R$ 1 milhão (em 25 dias, porque o valor total do mês ainda não foi contabilizado) corresponde a um valor suficiente para manter o Fundo Municipal de Turismo de Bombinhas por um ano, segundo o orçamento de 2014. Com relação as receitas correntes do município no ano passado, que foram de R$ 55 milhões, a quantia do pedágio equivale a 1,8%.
- Recebemos algumas sondagens, mas como a TPA está no começo, ainda não podemos servir de exemplo para outros lugares - avalia a prefeita Ana Paula Silva (PDT).
Cobrar pedágio pode ser solução, mas precisa de prestação de contas transparente
As duas cidades catarinenses que demonstraram interesse foram Governador Celso Ramos e Nova Trento. O prefeito de Governador Celso Ramos, Juliano Duarte Campos (DEM), afirma que deve apresentar na Câmara de Vereadores no próximo mês um projeto de lei criando uma TPA na região.
- A taxa será utilizada principalmente para preservar a reserva Marinha do Arvoredo e a Área de Proteção Ambiental Anhatomirim. Sendo aprovada ainda este ano, a nossa TPA pode começar no próximo verão, mas ela será aplicada durante todo o ano - revela o prefeito.
Mobilidade urbana é o principal problema em Bombinhas
Em nota, a assessoria do prefeito Gian Voltolini (PP), de Nova Trento, respondeu que tentou agendar uma conversa com a prefeita Paulinha, mas o encontro ainda não ocorreu por motivo de agenda.