Aparentemente, o Brasil e o México continuam sendo alvos das ações de espionagem americana, que foram reveladas pelo ex-funcionário da Agência Nacional de Segurança (NSA) Edward Snowden no ano passado.
Em reportagem publicada pelo New York Times nesta terça-feira, foi revelado que, embora dezenas de líderes mundiais, incluindo a chanceler alemã Angela Merkel, tenham sido retiradas da lista dos que tiveram conversas monitoradas, os governantes dos dois países latinos continuariam a ser vigiados.
Um funcionário do alto escalão americano teria dito ao jornal que o nomes dos líderes que a Casa Branca planeja manter monitorando ainda permanece em segredo.
Em setembro do ano passado, a presidente Dilma Rousseff cancelou encontro com Barack Obama por não ficar satisfeita com as explicações dadas sobre as ações de espionagem. No início de setembro, vieram à tona documentos que revelavam que a Petrobras e a própria presidente estavam sendo vigiados pelo governo americano.
Em fevereiro, os Estados Unidos estiveram envolvidos em um esquema de espionagem. Desta vez, porém, estavam do outro lado do balcão. Um relatório divulgado pela Casa Branca apontava que a China estaria por trás de ataques contra empresas e agências governamentais. Entre as vítimas, estariam gigantes da tecnologia, como Apple e Facebook. Como resposta, Obama ameaçou os asiáticos com medidas diplomáticas e comerciais.
* Zero Hora