A Sabesp admitiu nesta terça-feira que poderá adotar um rodízio de cinco dias para a região metropolitana de São Paulo. De acordo com o diretor metropolitano da empresa, Paulo Massato, o esquema funcionaria de forma "drástica".
- Para fazer rodízio, teria que ser muito pesado, muito drástico. Para ganhar mais do que já economizamos hoje, seriam necessários dois dias com água e cinco dias sem água - afirmou, durante o anúncio da ampliação da adutora Guaratuba para o sistema Alto Tietê.
Massato afirmou que o rodízio pode ocorrer se os órgãos reguladores acharem necessário e se não chover. Segundo o diretor, "a engenharia está correndo contra o relógio, uma vez que estão sendo batidos novos recordes de baixas precipitações". Conforme Massato, a Sabesp não pretende usar a terceira cota do volume morto do Sistema Cantareira.
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Entre as medidas para enfrentar a crise da falta de água, o diretor também afirmou nesta terça-feira, que a Sabesp está ampliando o período de queda de pressão nas tubulações que atendem a região metropolitana de São Paulo.
A operação, antes somente noturna, se estende também para o dia. O objetivo é, com a menor pressão nas tubulações, se evite o desperdício de água.
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