O delegado Paulo Perez concluiu minutos atrás os autos de prisão em flagrante de sete homens e uma mulher que estavam na casa onde o traficante Alexandre Goulart Madeira, o Xandi, 35 anos, foi assassinado na tarde de ontem, em Tramandaí, no Litoral Norte. Outras quatro pessoas foram liberadas, entre elas um policial civil, cuja participação no caso ainda é investigada. Tio de um homem baleado na casa, ele também estava na residência quando policiais militares, chamados por vizinhos, compareceram ao local. Porém, alega ter chegado depois do tiroteio, e que só estava ali para visitar o sobrinho.
>>> Morto em tiroteio em Tramandaí havia sido condenado por homicídio
Dois menores e outras quatro pessoas foram ouvidas e liberadas, mas foram avisadas que ainda possam ser chamados para novos depoimentos. Xandi era considerado pela polícia um dos principais traficantes da Região Metropolitana e, pelos indícios, foi morto por rivais. Durante a noite de ontem e madrugada de hoje, PMs do 1º BPM e do Boe, em Porto Alegre, ficaram de prontidão devido a rumores de que, no Bairro Santana, reduto de Xandi, cerca de 30 comparsas dele estariam se armando para tentar uma vingança. O alvo seria um criminoso que atua no Bairro Lomba do Pinheiro, na Capital. Rival de Xandi, ele é um dos suspeitos pelo homicídio. O ataque acabou não se concretizando.
>>> Quatro pessoas são mortas na noite de domingo e madrugada de segunda; veja onde os crimes aconteceram
Xandi foi assassinado após quatro homens estacionarem um Corsa em frente à casa em que ele estava e dispararem vários tiros. A vítima foi alvejada no lado esquerdo da cabeça e morreu na hora.
Leia mais notícias no Diário Gaúcho
Violência na orla
Delegado indicia oito pessoas após morte de traficante em Tramandaí
Alexandre Goulart Madeira, o Xandi, 35 anos, foi assassinado na tarde de ontem, em tiroteio que causou tumulto entre veranistas
GZH faz parte do The Trust Project