A Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação de Gil Rugai pelo assassinato do pai e da madrasta, ocorrido em 2004, em São Paulo. Rugai, hoje com 33 anos, foi descoberto em Santa Maria quatro anos depois do crime depois que uma reportagem da Rede Record mostrou imagens suas na cidade.
Rugai morava aqui há pelo menos um ano em um prédio na Rua Coronel Niederauer e estudava em um cursinho pré-vestibular. A intenção do jovem era ingressar no curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Maria. Imagens da reportagem da Record mostravam o suspeito em locais como o Calçadão de Santa Maria e em Restinga Seca, onde trabalhou como publicitário em uma campanha eleitoral.
Depois de ser descoberto, Rugai se entregou em São Paulo, onde foi preso e julgado. Em 2013, foi condenado a 33 anos e 9 meses de prisão pelo assassinato de seu pai, Luiz Carlos Rugai, e da madrasta Alessandra Toitino. A defesa recorreu ao TJ, que, conforme reportagem do Jornal Nacional, da Rede Globo, desta terça-feira, manteve a condenação.
A acusação alega que o motivo do crime foi a descoberta de que Rugai estaria desviando dinheiro da produtora do pai. Conforme a reportagem do Jornal Nacional, Rugai está solto e deve se apresentar à polícia nos próximos dias. A promessa é de recorrer da decisão do TJ de São Paulo.