O Programa Alimentos Seguros Uva para Processamento começou em 2011 como um projeto-piloto e já atinge 82 produtores do Estado, especialmente da Serra e da Campanha. Ele é um programa de qualidade para treinar tanto a indústria quanto os agricultores para boas práticas. A ideia é disseminar a atenção a controles para evitar a contaminação do produto nas diversas fases, desde o plantio até o engarrafamento.
O projeto já existe em outras cadeias, como de mel e de leite. No caso da uva, ele surgiu como iniciativa do setor para qualificar o processo e também para atender leis brasileiras. Os produtores recebem informações que vão desde a melhor localização para o parreiral até a forma mais adequada de transportar o produto. As vinícolas têm instruções de como melhorar o processo enológico. Tanto agricultores quanto indústria aprendem a identificar e monitorar os pontos críticos. "A gente tem que cuidar da qualidade em toda a cadeia, não adintaria trabalhar só com uma ponta", explica a consultora do Ibravin, Janine Lisboa.
As empresas e produtores que aderem ao programa contam com assessoramento de consultores. O trabalho dura até nove meses. Para as vinícolas, o ideal é que se procure a orientação ainda este ano para que o trabalho pegue o ciclo inteiro de produção, a partir da safra, que se inicia em janeiro. Para se inscrever, é preciso procurar o Sebrae local ou é possível buscar informações com o Ibravin. O Senai e a Embrapa Uva e Vinho também são parceiros do projeto.
