Lester Shum, um dos líderes dos protestos em Hong Kong, deu ultimato para que o chefe do governo local renuncie até amanhã (02/10). Milhares de pessoas tomaram as ruas nesta quarta-feira (1º/10), feriado do Dia Nacional. Os manifestantes exigem que Pequim suspenda as restrições às eleições em Hong Kong, um território que usufrui de mais liberdades políticas que o restante do país.
Em 2007, o Congresso chinês definiu que, na eleição de 2017, o líder de Hong Kong será escolhido por sufrágio universal. Em agosto deste ano, porém, Pequim anunciou que somente os candidatos aprovados por um comitê do governo chinês poderão concorrer. Os protestos têm provocado a maior crise política desde que a ex-colônia britânica foi devolvida à China, em 1997.