A Associação Nova Azenha (Ana), que reúne cerca de 80 estabelecimentos comerciais do bairro da Capital, está avaliando com os empresários a possibilidade de contratar uma empresa privada para fazer o serviço de segurança das lojas. Nesta quinta-feira (23), diversas faixas pedindo mais segurança nos estabelecimentos foram estendidas ao longo da Avenida da Azenha.
O presidente da ANA, Luiz Gustavo dos Santos, diz que já iniciou a conversa com os comerciantes e que não vê, por enquanto, outra saída para conter os frequentes assaltos e arrombamentos na região.
"É claro que até pela própria necessidade que está se vendo, nós temos convicção que vai acontecer isso. Todos vão aderir a esse processo porque o custo, infelizmente, é muito menor do que ser assaltado", defende.
Em uma loja de móveis e eletroeletrônicos da Avenida Azenha um criminoso entrou pelo teto, na última semana, e levou tablets, celulares, GPS e câmeras digitais. O gerente do estabelecimento, José Henrique de Melo, diz que o prejuízo é de aproximadamente R$ 13 mil e vai aumentar porque a segurança terá de ser reforçada.
"A gente vai ver alguma forma para que ele não consiga mais levantar a telha. Infelizmente, ele força a telha até quebrar ou ele desparafusa. Nós temos sensores entre o forro e o telhado e, mesmo assim, ele consegue enxergar, né? Ele procura um outro ponto onde não tem o sensor", lamenta.
Por enquanto, a 2ª Delegacia de Polícia da Capital, responsável pela região, não possui um levantamento sobre o número de assaltos e arrombamentos registrados nas ultimas semanas. O titular da 2ª DP, Cezar Carrion, se limita a dizer que "é um número considerável".