Começo difícil
Nascida em um seringal próximo a Rio Branco, no Acre, em 1958, Maria Osmarina Marina da Silva Vaz de Lima é filha de um seringueiro e uma dona de casa. Vivendo em meio à precária produção de borracha, sobreviveu a doenças como hepatite, leishmaniose e malária. Aos 16 anos, mudou-se para a capital acreana onde foi alfabetizada pelo Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização). No início da década de 1980, começou o curso de História na Universidade Federal do Acre vindo a se formar em 1984, aos 26 anos.
Ingresso na política
Como professora de ensino médio, Marina ingressou no movimento sindical e fundou a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no seu estado ao lado do ativista Chico Mendes. Filiou-se ao PT ainda na década de 1980. Na primeira eleição da qual participou, em 1986, foi derrotada na disputa por uma vaga na Câmara Federal. Dois anos depois, elegeu-se vereadora de Rio Branco com a maior votação para o cargo até o momento.
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Senadora mais jovem
Depois de um mandato como deputada estadual, Marina foi eleita para ocupar uma vaga no Senado Federal. À época, a petista tinha apenas 36 anos, sendo a senadora mais jovem da história da República. Em 2002, foi reeleita para o mesmo cargo com 32% dos votos.
Ministra do Meio Ambiente
Marina passou a fazer parte do primeiro escalão do governo em 2003, quando foi chamada por Lula para assumir o Ministério do Meio Ambiente. Quatro anos depois, sua atuação na proteção da floresta amazônica recebeu o reconhecimento da ONU. Em 2008, deixou o cargo por divergências com a política governamental. No ano seguinte, também desligou-se do PT e ingressou no Partido Verde (PV).
Eleições 2010
Na disputa eleitoral de 2010, Marina Silva lançou-se candidata à Presidência da República pelo PV. Com uma campanha modesta, conquistou quase 20 milhões de votos, saindo do pleito como a terceira candidata mais votada. Três anos depois, tentou registrar um novo partido, a Rede Sustentabilidade, mas não conseguiu a aprovação do Tribunal Superior Eleitoral para disputar as Eleições de 2014. Filiou-se, então, ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), ingressando na chapa de Eduardo Campos como candidata a vice-presidente. Após a morte do pernambucano, assumiu a cabeça da chapa.