Dos três parques eólicos previstos para Rio Grande, dois devem começar a operar no segundo semestre do ano: o do Corredor do Senandes e o do balneário Cassino. Somados, os dois empreendimentos têm capacidade de gerar 172 megawatts de energia.
O projeto eólico do Corredor do Senandes tem investimento de R$ 400 milhões da empresa Odebrecht Energia. São 40 aerogeradores que tem capacidade para fornecer 108 megawatts. Já no parque eólico do balneário Cassino estão sendo aplicados R$ 256 milhões do Santander. No local, serão 32 torres que vão gerar 64 megawatts. O mais recente é o projeto do parque eólico do Povo Novo, onde a CEEE investirá R$270 milhões de reais. Quando pronto, em 2016, os 27 aerogeradores terão capacidade para 55 megawatts.
O diretor da Epcor Energia, Nilo Quaresma, foi o palestrante de uma reunião-almoço promovida nesta quarta-feira (25), na Câmara do Comércio de Rio Grande. A empresa atendeu as fases de estruturação e desenvolvimento dos projetos eólicos do Corredor do Senandes e do Povo Novo. De acordo com ele, medidas indicam que Rio Grande tem potencial para produzir 10% de toda a energia eólica do Rio Grande do Sul. Essa porcentagem significa 11 gigawatts de energia. Porém, respeitando as normas ambientais, a cidade tem capacidade de oferecer dois gigawatts – o suficiente para abastecer uma cidade 20 vezes maior que Rio Grande.
Também na região Sul do Estado, há outros três parques eólicos em construção: o Geribatu, o Chuí e o Hermenegildo – que compõe o Complexo Campos Neutrais. De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica, o Rio Grande do Sul possui 23 empreendimentos de energia eólica em construção.