Depois de participar da entrega do viaduto da Pinheiro Borba, em Porto Alegre, na manhã deste sábado, a presidente Dilma Rousseff se deslocou até São Leopoldo, no Vale do Sinos, para a inauguração da fábrica da HT Micron - uma parceria entre a gigante coreana Hana Micron e o grupo gaúcho Parit, que controla a Altus e a Teikon.
Dilma chegou de helicóptero e conheceu a sede da empresa, que tem mais de 10 mil metros quadrados de área e fica junto ao campus da Unisinos. Depois da visita, a presidente participou da inauguração oficial da empresa, que já estava operando desde 2009 em base instalada dentro da universidade e no início deste ano começou a operar nas novas instalações. Atualmente, 340 funcionários trabalho em três turnos na unidade. A ideia é chegar a 800 empregos formações nos próximos cinco anos.
Em sua fala, Dilma afirmou que o Brasil precisa seguir investindo na formação de mestres e doutores para conseguir desenvolver diferentes indústrias no País, contextualizando com a empresa inaugurada em São Leopoldo, primeira empresa brasileira de encapsulamento e testes de semicondutores de chips.
A presidente destacou ainda os investimentos em pesquisa em universidades da Capital gaúcha, Santa Maria, Florianópolis, em Santa Catarina, e Pinhais, no Paraná. E fazendo uma alusão ao Vale do Silício, nos Estados Unidos, Dilma usou o termo Sul Lício. Mesmo afirmando se tratar de "um infame trocadilho", a presidente disse que serve para o País estar atento.
- A gente pode estar estruturando na região Sul do nosso país um Vale do Silício Brasileiro - pontou.
Estavam presentes no evento o governador do Estado, Tarso Genro, políticos, representantes de entidades empresarias, políticos, o reitor da Unisinos, Marcelo Fernandes de Aquino, representantes do Central Única dos Trabalhadores e populares, que protagonizaram dois momentos incomuns em eventos como este. Um senhor passou mal e precisou ser socorrido. Momentos depois uma mãe trocava a fralda do filho em um mesa improvisada.
* Zero Hora