O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez mais uma manifestação nesta quinta-feira (6) sobre a situação na Ucrânia. Ele pediu apoio do Congresso do país para disponibilizar verba para o Fundo Monetário Internacional (FMI) emprestar para a Ucrânia. Sobre outras medidas, Obama se limitou a dizer que os Estados Unidos e a comunidade internacional vão "permanecer firmes".
Mais cedo, os Estados Unidos anunciaram que vão aplicar sanções a autoridades russas e cidadãos ucranianos considerados responsáveis por ações que ameacem a integridade territorial e soberania da Ucrânia. Essas pessoas terão vistos de entrada negados, o que pode ser ampliado para congelamento de bens em bancos americanos. Ontem, a União Europeia anunciou o congelamento, por um ano, dos ativos de 18 funcionários da Ucrânia supostamente responsáveis por desvio de fundos públicos durante a presidência de Viktor Yanukovich.
Nesta quinta-feira, o parlamento da Crimeia decidiu que a república não faz mais parte da Ucrânia, e fez um pedido para entrar na Federação Russa. Se a Rússia aceitar, um referendo pode marcar a anexação da região. A União Europeia e os novos líderes da Ucrânia consideraram essa possibilidade ilegal.