O atendimento em nas unidades municipais de saúde está prejudicado nesta sexta-feira (31), em razão da greve dos rodoviários. Segundo a Secretaria de Saúde há falta de servidores em todas as unidades, o que afeta o atendimento. O Posto de Saúde Santa Tereza, no Morro Santa Tereza, foi o único que não abriu as portas hoje, em razão das falta de funcionários.
No caso das consultas por especialidades médicas, em que o paciente é encaminhado pela unidade básica para algum hospital ou clínica, a orientação da Secretaria Municipal da Saúde é que o paciente volte à unidade onde fez a solicitação de marcação de consulta para encmainhar novo agendamento. Isso deve ser feito até o dia 14 de fevereiro. A unidade básica fará, então, a notificação para a Central de Marcação de Consultas. Só depois que essa informação estiver no sistema é que o novo agendamento poderá ser efetivado.
A mesma orientação vale para os pacientes que tinham atendimento marcado nas unidades básicas: devem retornar aos postos para novo agendamento. Pacientes idosos podem fazer a remarcação por telefone, ligando diretamente para a unidade básica de saúde onde costumam ser atendidos.
Rede Tudo Fácil também tem serviço afetado
A greve também segue afetando o atendimento na rede de serviços do Tudo Fácil, em Porto Alegre. As três unidades da Capital abriram as portas nesta sexta, mas com serviço restrito em razão da falta de funcionários. Na agência do Centro, na Borges de Medeiros, o atendimento é restrito apenas para entrega de documentos. Na zona sul também é feito entregas, além de carteiras de trabalho e e atendimentos no Detran. A zona norte todos os atendimentos realizados, mas com algumas restrições, porque os servidores não conseguiram chegar ao local de trabalho.
Greve dos rodoviários
A paralisação da categoria teve início na segunda-feira (27) com a manutenção de 30% da frota em circulação. No segundo dia de greve, os rodoviários decidiram pela decidiram pela paralisação total das atividades após a Justiça determinar que pelo menos 70% da frota deveria circular nos horários de pico. Na quinta-feira, algumas empresas voltaram a colocar ônibus nas ruas, mas na sexta os sindicalistas descumpriram novo acordo com a Justiça e houve greve geral.
A prefeitura entrou com ação judicial pedindo apoio da Brigada Militar para garantir a saída dos ônibus das garagens e chegou a cogitar a utilização da Força Nacional de Segurança para resolver o impasse. No entanto, o Piratini disse que o apoio federal só deve ser solicitado pelo governo estadual, o que está descartado.
Segundo o Sindicato dos Rodoviários, a mobilização é necessária para pressionar as empresas de ônibus a aumentar a proposta de reajuste salarial. A categoria cobra aumento de 14%, mas os empresários se limitam a oferecer a reposição da inflação, de 5% a 6%.