O termo de referência para a contratação das empresas que vão determinar o zoneamento ambiental na área do rio Jacuí é debatido na tarde desta quinta-feira (7). Uma audiência pública é realizada no auditório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), no Centro de Porto Alegre. A ação prevê a identificação das áreas onde a areia possa continuar sendo explorada e os pontos que deverão ter a exploração suspensa.
Segundo o cronograma proposto, o zoneamento deve ser finalizado em até quatro anos. O documento pode fazer com que o volume extraído diminua. Atualmente, são retiradas do rio Jacuí cerca de 12 mil m³. A rápida análise da área foi uma determinação da decisão judicial que permitiu a volta da exploração da areia nesta bacia, de onde sai 75% do material utilizado no Rio Grande do Sul.
As primeiras medidas determinadas pela Justiça já foram cumpridas, que são a revisão das licenças, a definição de novos parâmetros para a extração (60 metros das margens e profundidade entre 6 e 8 metros) e o monitoramento das dragas. O zoneamento ambiental da área do Jacuí será financiado com recursos do Tesouro da ordem de R$ 2,3 milhões.
