Um grupo de manifestantes se concentrou diante do prédio da RBS, na Avenida Erico Verissimo, por volta das 14h30min, para protestar contra a empresa e defender a "democratização dos meios de comunicação" no país.
Inicialmente, o protesto reuniu cerca de 40 pessoas ligadas em sua maioria ao Levante Popular da Juventude. Alguns deles tocavam bumbos e tambores.
Pouco depois, algumas centenas de manifestantes que estavam concentrados na Rótula do Papa e que marchavam pela Erico Verissimo fizeram uma parada diante do prédio e se juntaram ao protesto.
O grupo mais amplo, que trazia principalmente bandeiras da CUT, do MST e de organizações estudantis, também carregava faixas com reivindicações mais gerais vinculadas ao dia nacional de paralisação, como mais investimentos em saúde e educação, jornada de trabalho de 40 horas semanais, fim do fator previdenciário e arquivamento do projeto de lei que trata da terceirização.
Ao final do ato, alguns participantes colaram adesivos pedindo plesbicito já e taxação de grandes fortunas, derramaram esterco na entrada do edifício e fizeram pichações com expressões contra a RBS e símbolos anarquistas na calçada, na parede e na avenida. A Brigada Militar acompanhou à distância e não houve registro de conflitos.