O Tribunal de Justiça negou a revogação da prisão de Leandro Vicenzi, um dos suspeitos na fraude do leite. Segundo o Ministério Público, ele é sócio da empresa LTV Indústria, Transporte e Comércio de Laticínios, de Guaporé, e estava adicionando ureia e água ao leite cru para aumentar o volume e o lucro.
Ainda conforme a promotoria, ele e o pai, Luis Vicenzi, seriam uns dos mentores da adulteração. Para o desembargador Gaspar Marques Batista, da quarta Câmara Criminal, o crime em tese praticado, embora não conste no rol dos crimes hediondos, é tão ou mais grave, revelando a necessidade de manutenção da prisão preventiva para garantia da ordem pública.