É em uma faixa de 23 quilômetros que a agonia do Rio dos Sinos é mais evidente. O trecho, entre a foz do Arroio Pampa, em Novo Hamburgo e a foz do Arroio Portão, em São Leopoldo, recebe uma alta carga de esgoto. Além disso, as águas dos arroios levam para dentro do rio metais pesados, altamente poluentes.
Esses efluentes, aliados à estiagem que castiga a região e a alta captação de água, fizeram com que a situação do Sinos se tornasse insustentável. Apenas 2% de todo os esgoto gerado pelos mais de 237 mil moradores de Novo Hamburgo é tratado. O restante, se não passa por fossas, vai direto para a água.
A cidade executa projetos para elevar gradualmente esse percentual para 80% nos próximos dois anos. Até lá, os maiores arroios que passam pelo local, Pampa e Luiz Rau, vão seguir poluindo a água que abastece a cidade. São mais de meio milhão de pessoas contribuindo diariamente para agravar a situação do rio.
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