Um sistema próprio de avaliação de desempenho em escolas municipais de Carazinho está mudando o perfil de escolas da cidade do norte do Estado e criando uma tendência no Brasil. Escolas que ficavam com o índice abaixo da média na Prova Brasil, que avalia o desempenho dos alunos a cada dois anos, começam a usar o instrumento para diagnosticar problemas e fazer avançar o ensino municipal.
Crianças que estudavam na Escola Municipal Francelino Dorneles, no bairro Boa Vista, chegavam ao final da alfabetização sem condições de seguir adiante. O diretor Emilio de Moraes lutava para mudar a realidade na escola de 216 alunos, que recebe crianças com situação de vulnerabilidade social e com deficiência auditiva.
- Tirar 1,5 numa prova de português ou chegar ao 6º ano sem saber a tabuada básica era comum na escola. Estávamos abaixo do Índice de Desenvolvimento da Escola Básica (Ideb) em mais de um ponto - conta Moraes.
Outras quatro escolas de Carazinho seguiam na mesma linha e tinham média de 3,1, muito distante dos 4,3 preconizados pelo Ideb.
Três anos depois, o quadro nestas escolas é bem diferente. O sucesso pode ser atribuído a um sistema próprio de avaliação criado pela Secretaria Municipal de Educação, que diagnostica as fraquezas das classes e ataca de imediato o problema. Com base na Prova Brasil, são aplicadas três provas por ano às turmas do 1º ao 9º ano, e pelo desempenho dos alunos, são identificadas as falhas, que são trabalhadas em aulas extraclasse.
Leia a reportagem completa na Zero Hora deste domingo.
leandro.becker@zerohora.com.br | marielise.ferreira@zerohora.com.br
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Escola de Carazinho cria sistema para verificar desempenho e eleva notas dos alunos
Avaliação está mudando o perfil de escolas da cidade do norte do Estado e criando uma tendência no Brasil
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