
O protocolo de intenções entre o governo do Estado e o grupo norte-americano Manitowoc Crane Group foi assinado na manhã de hoje no Palácio Piratini, em Porto Alegre.
A empresa estrangeira pretende investir R$ 70 milhões na abertura de uma fábrica em Passo Fundo, na região da Produção. Em uma primeira etapa, a unidade fabricará, em um primeiro momento, três guindastes: RT (para terrenos acidentados), gruas (para construção civil), e Truck Train (guindaste telescópio).
Conforme o gerente geral de operações da Manitowoc no Brasil, Mauro Nunes, recebendo as licenças ambientais até o final de março, projetou o executivo, o plano da empresa é começar a montagem da fábrica em abril, com prazo de 12 meses para ativar sua linha de produção.
- O Brasil e o Rio Grande do Sul vão crescer. O país ingressa no segundo ciclo de exploração do petróleo, com o pré-sal, enquanto estamos criando todas as condições para que o Estado tenha o salto de desenvolvimento - afirmou o governador Tarso Genro.
Segundo Mauro Nunes, o projeto foi desenvolvido em 2006, mas mantido em hibernação, em decorrência das crises econômicas que atingiram os Estados Unidos e a Comunidade Europeia.
- Em 2010, foi retomado com três cidades o disputando: Passo Fundo, Araraquara (SP) e Fortaleza (CE). Na reta final, a decisão ficou entre São Paulo e Rio Grande do Sul, mas o desempate a favor dos gaúchos veio com o Fundopem/Integrar - explicou o executivo.
A planta, primeira do grrupo na América Latina ficará no Distrito Industrial de Passo Fundo em uma área de 45 hectares. A empresa norte-americana pretende formar uma rede de fornecedores, principalmente do Rio Grande do Sul, distante no máximo 340 quilômetros. Também é possível que o complexo industrial receba sistemistas, seguindo uma tendência mundial de produção.
Em 2013, a unidade fabril estará produzindo 80 mil unidades por ano dos guindastes RT e Gruas, com faturamento previsto de R$ 100 milhões. Em 2014, é prevista a entrada na linha de produção do guindaste Telescópio, com a produção anual ficando entre 100 e 120 mil unidades, com previsão de R$ 400 milhões de faturamento/ano.