Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 45,3% da nossa população se declarou parda no Censo 2020. O levantamento ainda confirmou que as mulheres são maioria entre os cidadãos (51,5%). Embora relevantes, esses dados ainda não se refletem dentro de grandes organizações do mercado de trabalho.
Para atenuar essa discrepância, o Grupo Aegea – que desde 2023 gerencia a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) – implantou o programa Respeito Dá o Tom. A iniciativa faz parte da meta social de sua agenda ESG para promover a igualdade racial e de gênero no ambiente de trabalho, ampliando as oportunidades de acesso e desenvolvimento profissional para colaboradores pretos e pardos e do sexo feminino.
O programa Respeito Dá o Tom, que foi criado pela Aegea em 2017, tem como plano investir cada vez mais em desenvolvimento, empregabilidade e relacionamento, propondo programas de mentoria, desenvolvimento de lideranças e treinamentos que capacitem os colaboradores a assumirem posições estratégicas. O programa de trainees também foi adaptado para garantir a influência da diversidade racial e da representatividade entre os jovens talentos.
Conforme a diretora-presidente da Corsan, Samanta Takimi, o plano é construir uma cultura corporativa inclusiva, onde o respeito e a diversidade sejam valores centrais
– Nossa missão é assegurar que todos os nossos espaços estejam livres de racismo e discriminação, promovendo a equidade em todos os níveis hierárquicos da companhia. A diversidade traz inovação, novas perspectivas e soluções criativas. Além disso, a inclusão de diferentes grupos no ambiente corporativo amplia as oportunidades para que mais pessoas, independentemente de sua cor, gênero ou origem, possam acessar posições de liderança. No caso da Corsan, que está presente em todas as regiões do Rio Grande do Sul, promover a diversidade também é reconhecer e valorizar as múltiplas riquezas culturais e sociais dos lugares onde atuamos – explica.
A Aegea conta hoje com 63% de colaboradores pretos ou pardos, sendo que 19% estão em cargos de liderança. Porém, a meta da empresa é aumentar essa representatividade para 27% até 2030 - além de elevar de 32% para 45% a participação de mulheres na liderança.
– Na Corsan, queremos expandir o impacto do Respeito Dá o Tom, integrando essa cultura de equidade racial em todas as nossas operações e garantindo que a inclusão seja uma prática cotidiana. Queremos não apenas aumentar a representatividade de pessoas negras em cargos de liderança, mas, também, fortalecer a nossa responsabilidade social, contribuindo para ampliar oportunidades. Almejamos ser uma empresa referência em diversidade e inclusão, refletindo a pluralidade do Brasil e promovendo um ambiente de trabalho onde todos, independentemente de raça ou gênero, possam prosperar. Essas ações buscam reforçar nosso compromisso com a equidade e a inclusão, essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e uma empresa mais forte e inovadora – afirma a diretora-presidente.
